O prefeito de Santa Rita do Pardo, Dr. Lúcio Costa, reuniu-se na última sexta-feira, dia 09 de maio, com representantes de empresas de plantio de eucalipto que atuam no município para discutir a situação das estradas rurais, que vêm sendo impactadas pelo intenso tráfego de caminhões utilizados no escoamento da produção florestal. O objetivo do encontro foi buscar a colaboração do setor na manutenção e conservação das vias vicinais.
Foram convidadas para a reunião as empresas Eldorado, MS Florestal e Suzano. No entanto, apenas a Eldorado e a MS Florestal enviaram representantes. O encontro contou também com a presença de vereadores, secretariado municipal e representantes dos assentamentos da região, diretamente impactados pela condição das estradas.
Durante a reunião, o prefeito Dr. Lúcio Costa ressaltou a vasta malha de estradas rurais do município, que ultrapassa os 2.100 quilômetros. Ele destacou que a Prefeitura tem investido recursos próprios em constantes ações de manutenção, mas o volume crescente de veículos pesados tem tornado a tarefa um desafio insustentável para a gestão municipal.
"Estamos fazendo a nossa parte, mas manter sozinhos uma malha de estradas desse tamanho, com uso intenso por veículos pesados, está se tornando um desafio", afirmou o prefeito. Ele enfatizou a necessidade urgente da parceria com as empresas que utilizam essas vias para garantir a conservação e a trafegabilidade, especialmente nos trechos que cortam áreas de assentamentos, assegurando o acesso dos moradores e o transporte seguro para todos.
O prefeito pontuou que a reunião representou uma importante oportunidade para estreitar o diálogo com o setor florestal e encontrar soluções conjuntas para o problema.
As empresas Eldorado e MS Florestal, presentes no encontro, se comprometeram a avaliar formas de colaborar com a manutenção dos trechos de estradas rurais mais afetados pelo tráfego de seus caminhões.
A iniciativa busca dividir a responsabilidade pela conservação das vias e garantir melhores condições de infraestrutura para a população rural e para as próprias atividades econômicas do setor florestal.